segunda-feira, 23 de setembro de 2024
NOÇÕES DA COMPARATIVA ECONÔMICA DESCRITIVA
COMPARATIVA ECONÔMICA DESCRITIVA
Depois de um longo e forçado recesso por motivos técnicos, retorno ao TOMO III da MEHBI.
COMPARATIVA ECONÔMICA DESCRITIVA
Desenvolvemos a “Comparativa Econômica” no Tomo I – “Metodologia Econômica dos Homens e Bens Indistintos” publicado no site www.amazon.com.br .
A comparativa consistente dos quatro passos (MEHBI) só pode desembocar na heterodoxia da função “contínua discreta”. Uma vez constada a característica da descontinuidade econômica como axialidade entre natureza informe e produção de singularidades, o nascimento, fundamento da ciência econômica como permanentemente renovada.
Ronaldo Vieime identifica uma “descontinuidade na continuidade” na ontologia lukacsiana logo no início da ‘estética’: “O que é arte” em Espinosa, Kant, Goethe, Hegel, Marx são elencados nas 1400 páginas da obra em língua germânica.
Temos sustentado que a ‘matemática analítica’ , serva das ciências, deve servir à ciência econômica nas raras funções contínuas que esta apresenta e que deve se abster ou desenvolver modelos específicos para a maioria das funções discretas descritas pela economia ao invés de instrumentalizá-la.
Até aqui, o desenvolvimento do conhecimento em economia produziu técnicas para o sistema de preços como o “numerário de Marshal e o sistema de equilíbrio de Walras; O equilíbrio walrasiano (E.W), o processo alocativo de Walras na “caixa de Edgeworth, propiciando a descentralização obtida pelo sistema de preços de curvas convexas em hiperplano; Teoremas de bens contingentes aos estados de natureza pretensos de previsão de incertezas, bem como os “bens datados” se Sraffa para a dependência temporal do fato econômico.
Não há uma limitação formal para experimentos em modelos matemáticos capaz de aproximar descontinuidades, esboçando funções contínuas das descontinuidades contínuas da maioria das funções em economia. A “caixa de edgeworth, p.ex., é uma representação gráfica de uma economia com dois consumidores, dois bens e sem produção; a Lei de Walras, informa que “se todos os mercados menos um está em equilíbrio e se o preço do mercado restante é positivo, temos que este mercado também tem que estar em equilíbrio” (A. Araújo, “Introdução à Economia Matemática”. 2004. IMPA. RJ); A demonstração do teorema que garante a existência do E.W é dada por outro teorema, o “teorema do ponto fixo de Brouwer (demonstrado por Elon Lima, in “Curso de Análise” vol 2. Projeto Euclides, IMPA, 1981.CNPq), antes fora proposto por Von Ragen frente a economia descritiva de Adam Smith, sem no entanto demonstrá-lo.
Quis defender direitos em “relação de ordem” e me vi na iminência da teoria geral do estado (Kelsem,...), quis defender os interesses das gentes e me vi na iminência da teoria geral do equilíbrio (Walras, Brower, Von Ragen)...
Conclui o “teorema de Sonneschein-Martel-Debreu” (um resultado em economia de equilíbrio geral) que a função excesso de demanda não é restringida pelas usuais restrições de racionalidade sobre demandas individuais na economia. Assim, “premissas de racionalidade microeconômicas não tem implicações macroeconômicas equivalentes”. Formalmente, isso quer dizer que, “o teorema afirma que a função walrasiana de excesso de demanda agregada herda apenas certas propriedades de excesso de demandas individuais”. Apresentará a função, ou poderá apresentar mais de um vetor de preço no qual ele é zero; a função excesso de demanda pode aliás, ter mais de uma raiz. Kemp e Shimomura[1], apresentam subcampos do teorema que foram deixados de fora como a economia do resto do mundo a partir do referencial da função.
Em linguagem
Equilíbrio de Walras é ótimo de Pareto se, dado uma economia @:
@= ( ≥ i , w i , kscy j , Y j com: i = 1,...,n; j= 1,...,m)
Então, se (x,y,p) é E.W , (x,y) é OP.
Onde, ≥ é tão bom quanto outro qualquer;
W é o preço competitivo (salários, etc);
Kscy ij é a produtividade tecnológica;
Y são as empresas e firmas;
I e j são as possibilidades de salários e lucros;
[1] DEBREU, G. “Excess Demand Functions”. Journal of mathematical Economics, 1. 1974.
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